Observando a sociedade e o mundo em que vivemos, cheguei á essa conclusão. É PROIBIDO PENSAR... Vivemos num mundo prático. Cada vez mais as pessoas buscam facilidade e comodidade. Pra quê andar caminhar se eu tenho carro que vai me levar mais rápido e sem esforço? Com as grandes transformações tecnológicas que dia-a-dia batem á nossa porta, cada vez mais temos a sensação da tranquilidade que é viver num mundo "moderno". Tudo é tão fácil e cômodo. Pra fazer uma compra, por exemplo, não há nem a necessidade de se sair de casa. Hoje temos tudo on line. Só que eu pergunto. Será que de fato eu tenho pensado por mim mesmo? Será que sou eu que decido de fato o que eu como, visto, vejo? Ao entrar em uma loja, sou eu que decido o que vou comprar?
Outro dia vendo tv em casa, ouvi uma propraganda que me chamou a atenção. Seu slogan dizia: fazendo a sua moda. Em meio aos diversos conjuntos que se mostravam na propragando, eu fiquei dizendo pra mim mesmo. Como somos manipulados! Ás vezes não nos damos conta de como vivemos num jogo de interesses em que o que vale mesmo é o capital. O padrão moda que é ditado por empresas que só tem como objetivo acúmulo de capital e lucro. Há toda uma ideologia montada pra criar em nós necessidades. É difícil fugir dessa verdadeira lavagem cerebral. É no rádio, tv, jornais, internet, outdors, ônibus, em todo lado propragandas sujerem que aquele produto é essencial para nossa sobrevivência. Há pessoas que acabam adquirindo a doença da compra desmedida. Enquanto isso nosso lado humano fica cada vez mais de lado. A luta por uma causa comum dá lugar as nossas individualides. Parece que para ser aceito eu preciso ter aquela roupa, aquele carro, aquela casa. É preciso ter e não ser. Ser justo, honesto, fiel, amigo, verdadeiro, sincero, puro, humano.
Fico profundamente triste ao ver que cada vez mais nossa felicidade está atrelada ao materialismo. Com tanta gente sofrendo no mundo, nós ainda perdemos tempo com a roupa que vamos vestir. De vez em quando eu me pego olhando para a natureza, o sol, o céu tanto de dia, principalmente aqueles em que vejo as nuvens passeando pelo azul ou uma noite estrelada, as árvores e o esplendor do meio ambiente. Isso me deixa feliz e me faz ver que a felicidade ás vezes pode estar nas coisa mais simples da vida.
Devemos tomar cuidado para não sermos apenas fantoches dos interesses de uma pequena elite que se enriquece com a tristeza e o sofrimento humano, que ganha dinheiro decidindo o que devemos comer, vestir e quem devemos ser. Sejamos livres de verdade e tomemos nossas próprias decisões.
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